05 ABR 2015 -
O deputado Vicente Cândido (PT-SP) reflete o que pensa a maioria dos petistas brasileiros para quem é mais fácil o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sofrer impeachment do que a presidenta Dilma Rousseff (PT).
“Quem sabe o feitiço não vira contra o feiticeiro? Pelo jeito, o impeachment do qual tanto falam vai acontecer no Paraná”, afirmou o parlamentar do PT, conforme registro no Brasil 247.
No próximo fim de semana, dia 12 de abril, setores patrocinados pelo PSDB prometem protestar pela saída de Dilma. No Paraná, a manifestação pode ter dificuldades porque boa parte da cúpula organizadora esteve presa por corrupção.
O governo Richa está chafurdado em escândalos de corrupção e pedofilia que resultaram em prisões de várias pessoas próximas ao tucano, inclusive de seu primo, o lobista Luiz Abi Antoun — apontado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como “chefe de quadrilha”, que atuava no governo do estado.
Dia 19 de abril, daqui a duas semanas, será a vez de as forças vivas pedirem o impeachment de Richa. Em fevereiro, durante a greve dos professores, houve passeata com 5 mil pessoas na capital pedindo a renúncia do tucano.
Neste sábado de Aleluia, Richa foi malhado como Judas nas ruas paranaenses. Ele foi considerado pelos eleitores no estado “o maior traidor de todos os tempos”.
Se Richa foi o principal alvo de malhação, a presidenta Dilma passou incólume da ira pública. Os números da Paraná Pesquisas, de Murilo Hidalgo, explica um pouco disso: o tucano é pior avaliado que da petista no estado; 76% dos eleitores reprovam Richa ante 74% que desaprovam a presidenta.
O senador Roberto Requião (PMDB), pelo Twitter, não perdeu a oportunidade de espezinhar o governador do PSDB: “Que gente malvada! Parecem o ingrato Caramori, depois de tudo que o Beto fez por eles?”.BR 2015 - 09:23 5 Comentários
O deputado Vicente Cândido (PT-SP) reflete o que pensa a maioria dos petistas brasileiros para quem é mais fácil o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sofrer impeachment do que a presidenta Dilma Rousseff (PT).
“Quem sabe o feitiço não vira contra o feiticeiro? Pelo jeito, o impeachment do qual tanto falam vai acontecer no Paraná”, afirmou o parlamentar do PT, conforme registro no Brasil 247.
No próximo fim de semana, dia 12 de abril, setores patrocinados pelo PSDB prometem protestar pela saída de Dilma. No Paraná, a manifestação pode ter dificuldades porque boa parte da cúpula organizadora esteve presa por corrupção.
O governo Richa está chafurdado em escândalos de corrupção e pedofilia que resultaram em prisões de várias pessoas próximas ao tucano, inclusive de seu primo, o lobista Luiz Abi Antoun — apontado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como “chefe de quadrilha”, que atuava no governo do estado.
Dia 19 de abril, daqui a duas semanas, será a vez de as forças vivas pedirem o impeachment de Richa. Em fevereiro, durante a greve dos professores, houve passeata com 5 mil pessoas na capital pedindo a renúncia do tucano.
Neste sábado de Aleluia, Richa foi malhado como Judas nas ruas paranaenses. Ele foi considerado pelos eleitores no estado “o maior traidor de todos os tempos”.
Se Richa foi o principal alvo de malhação, a presidenta Dilma passou incólume da ira pública. Os números da Paraná Pesquisas, de Murilo Hidalgo, explica um pouco disso: o tucano é pior avaliado que da petista no estado; 76% dos eleitores reprovam Richa ante 74% que desaprovam a presidenta.
O senador Roberto Requião (PMDB), pelo Twitter, não perdeu a oportunidade de espezinhar o governador do PSDB: “Que gente malvada! Parecem o ingrato Caramori, depois de tudo que o Beto fez por eles?”.