sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Depois de visitar o Paraná, Dilma vai ao Carnaval da Bahia manter reeleição acesa

do Brasil 247
Presidente segue conselhos de Lula e do PT para sair com mais frequência do Palácio do Planalto; nas últimas duas semanas, foi ao Paraná, Piauí e Sergipe; de sábado a terça-feira participa do Carnaval da Bahia, com presença confirmada no coração da festa, o fervilhante Campo Grande, em Salvador; depois, vai a Recife, Pernambuco, onde seu partido perdeu as eleições municipais para o PSB do governador Eduardo Campos.
Presidente segue conselhos de Lula e do PT para sair com mais frequência do Palácio do Planalto; nas últimas duas semanas, foi ao Paraná, Piauí e Sergipe; de sábado a terça-feira participa do Carnaval da Bahia, com presença confirmada no coração da festa, o fervilhante Campo Grande, em Salvador; depois, vai a Recife, Pernambuco, onde seu partido perdeu as eleições municipais para o PSB do governador Eduardo Campos.


A presidente Dilma Rossef colocou o pé na estrada e não pretende parar sua marcha tão cedo. Após visitar nas duas últimas semanas o Paraná, onde esteve num assentamento do MST, o Piauí, para firmar novas metas de erradicação da pobreza, e Sergipe, para a inauguração da maior ponte fluvial do Nordeste, Dilma faz nova incursão na região. Desta feita, para participar diretamente do Carnaval de Salvador, onde será recebida no camarote do governo da Bahia, na efervescência do Campo Grande, o coração da festa. Em seguida, a intenção é fazer uma aterrissagem em Recife (PE), onde o PT perdeu as eleições municipais para o PSB do governador Eduardo Campos. Em plena folia, Dilma irá testar sua popularidade na Salvador em que o DEM, do prefeito ACM Neto, igualmente bateu o PT. Está prevista uma visita dele a Dilma no camarote em que ela será recepcionada pelo governador Jaques Wagner (PT).
O périplo da presidente atende uma recomendação feita a ela tanto por líderes do PT como pelo ex-presidente Lula. Ele e os dirigentes da legenda acreditam que Dilma deve sair o tanto quanto possível do Palácio do Planalto, como forma de manter-se próxima da população, dos líderes políticos regionais e, assim, manter em pleno desenvolvimento, mas de maneira velada, a sua campanha de reeleição.
Como disse o governador Wagner (PT), a presidente “gostou tanto” da estadia na reserva da União na Praia de Inema, em São Thomé de Paripe, no subúrbio ferroviário de Salvador, “que vai voltar” para passar o Carnaval. Ela deve desembarcar na capital baiana na manhã do próximo sábado e ficará até a terça.
Mas desta vez a presidente não ficará apenas descansando, como no feriado de Réveillon. Dilma deverá chegar às 12h do domingo no camarote oficial do Estado, no Campo Grande, onde será recebida pelo governador Jaques Wagner. O prefeito ACM Neto (DEM) irá cumprimentá-la.
A intensa agenda externa da presidente já chama atenção e não é à toa. O próprio Wagner, que é apontado pelo partido como coordenador da campanha de reeleição da chefe da nação, confirma que a movimentação tem caráter eminentemente político. “A candidata é Dilma e o nosso planejamento é a candidatura dela à reeleição”.
E os caminhos de 2014 traçados pelo PT começam exatamente no Nordeste. O tour começou já no dia 18 de janeiro, no Piauí, onde a presidente afirmou que a meta do governo para um futuro breve é erradicar a pobreza extrema. No último dia 3, a segunda capital nordestina a receber visita da petista foi Aracaju. Lá, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, seu correligionário, tal qual Wagner, também lançou a presidente na campanha de 2014.
A próxima parada seguindo o roteiro das viagens estratégicas de Dilma Rousseff será em mais uma capital nordestina. Mais uma capital onde o PT perdeu a disputa municipal no ano passado, mas uma capital especial. Recife, de Pernambuco do governador e possível adversário na corrida pelo Planalto em 2014, Eduardo Campos, o presidente nacional do PSB.
Inclusive, voltando à estadia em Inema, Dilma recebeu Campos no descanso do Réveillon. Segundo interlocutores do governo baiano, ela teria chamado o aliado para tentar acalmar os ânimos. Até então, não conseguiu. O nome de Eduardo continua a toda. Eduardo à parte, como gosta de dizer Jaques Wagner, a presidente vai gastar muita sola de sapato Brasil a fora em 2013.

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