No confronto direto com os políticos paranaenses, que cerraram fileiras em defesa dos TRFs, Joaquim Barbosa se deu muito mal; batalha perdida lhe arranhou a imagem, pois nos enfrentamentos vieram à tona reforma cara do banheiro, viagens com dinheiro da Corte e o que é pior: o presidente do STF não sabe fazer conta nem manejar o orçamento.
No início de abril, Joaquim Barbosa alegou, entre outros motivos, o aumento de custos do setor Judiciário para criticar a aprovação de quatro novos tribunais regionais federais. Acuado na época, o colegiado chegou assinar uma carta de apoio ao presidente da Corte.
Porém, neste início de junho foi ao CJF pedir ajuda para ampliar gastos no STF.
A conversa de Barbosa era de que os novos TRFs custariam surpreendentes R$ 8 bilhões adicional à Justiça. Entretanto, refeitas as contas, constatou-se que as unidades no Paraná, Bahia, Minas Gerais e Amazonas não passarão de R$ 500 milhões ao ano.
Tanto Vargas quanto o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) provaram, anteriormente, que o forte do presidente do STF não é matemática, muito menos orçamento. Para se ter ideia do disparate da informação de Barbosa, o custo total da Justiça Federal no país (todas as instâncias) é de R$ 7,5 bilhões.
O presidente do CJF, ministro Felix Fischer (que também preside o Superior Tribunal de Justiça), sempre defendeu a criação dos novos TRFs.
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