O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), já não empolga nem convence como dantes, pois, nesta sexta-feira 28, perdeu por unanimidade votação no Conselho de Justiça Federal (CJF). O colegiado aprovou hoje a estruturação dos novos tribunais regionais federais (TRFs), cuja Emenda Constitucional foi aprovada no plenário da Câmara dos Deputados e promulgada pelo presidente em exercício do Congresso Nacional, deputado André Vargas (PT-PR), no início deste mês.
No início de abril, Joaquim Barbosa alegou, entre outros motivos, o aumento de custos do setor Judiciário para criticar a aprovação de quatro novos tribunais regionais federais. Acuado na época, o colegiado chegou assinar uma carta de apoio ao presidente da Corte.
Porém, neste início de junho foi ao CJF pedir ajuda para ampliar gastos no STF.
A conversa de Barbosa era de que os novos TRFs custariam surpreendentes R$ 8 bilhões adicional à Justiça. Entretanto, refeitas as contas, constatou-se que as unidades no Paraná, Bahia, Minas Gerais e Amazonas não passarão de R$ 500 milhões ao ano.
Tanto Vargas quanto o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) provaram, anteriormente, que o forte do presidente do STF não é matemática, muito menos orçamento. Para se ter ideia do disparate da informação de Barbosa, o custo total da Justiça Federal no país (todas as instâncias) é de R$ 7,5 bilhões.
O presidente do CJF, ministro Felix Fischer (que também preside o Superior Tribunal de Justiça), sempre defendeu a criação dos novos TRFs.
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